Glaucoma: tudo que você precisa saber! - Dr. Hilton Oliveira
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Dr. Hilton Oliveira

Glaucoma: tudo que você precisa saber!

Um problema ocular sério, que pode provocar cegueira irreversível, o Glaucoma atinge pessoas com mais de 40 anos.

O glaucoma costuma atingir pessoas com mais de 40 anos e acomete mais os idosos. De acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia,  são 2% dos brasileiros com mais de 40 anos (1 milhão de pessoas).  Com a idade a prevalência aumenta e após os 70 anos o risco triplica.

Está também entre as principais causas de cegueira no mundo e quando se trata de cegueira irreversível é uma das maiores causas. Projeções indicam que o glaucoma atingirá 111,8 milhões de pessoas até 2040 (IABP).

A doença provoca lesões ao nervo óptico que afetam a visão. Geralmente está associado ao aumento da pressão ocular, que danifica as células nervosas responsáveis por levar toda informação do nervo óptico ao cérebro (impulsos nervosos).  Esses danos são irreversíveis.

Sintomas do glaucoma

Considerada uma doença silenciosa, é praticamente assintomática, ou seja, quase não apresenta sintomas perceptíveis. Inicialmente, causa perda da visão periférica, o que progressivamente vai evoluindo e pode acarretar em tropeços e quedas. E evolui gradativamente com  perda progressiva da visão.

Pode em algumas pessoas causar dores de cabeça, fotofobia e enjoos.

Na maioria dos casos está relacionado a pressão intraocular, que é afetada pelo humor aquoso, líquido que preenche a região anterior do globo ocular. A pressão é afetada quando existe problemas na produção ou drenagem desse líquido.

Entre os fatores de risco interferem no desenvolvimento do glaucoma inflamações oculares, uso de medicamentos como corticóides, traumas e questões genéticas. O fator hereditário, de histórico familiar da doença, aumenta em 10 vezes as chances de desenvolvimento a parentes de 1º grau. Além do envelhecimento também, pessoas com hipermetropia e diabetes estão mais suscetíveis.  

Tipos de glaucoma

O Glaucoma pode ser congênito, ou seja, que ocorre desde o nascimento, afetando os bebês com sintomas de sensibilidade à luz, lacrimejamento, córnea azulada e tamanho dos olhos assimétrico, com córneas grandes. Neste caso possui tratamento cirúrgico. 

Também pode ser secundário, desenvolvido após procedimento cirúrgico, catarata, uveítes, entre outras situações. Já o crônico (primário) representa a maioria dos casos, onde 60% é de ângulo aberto e 20% é de ângulo fechado.

Glaucoma de ângulo  aberto acomete a perda da visão periférica gradualmente, e perda da visão central posteriormente em casos avançados.

Glaucoma de ângulo fechado (também chamado de agudo) provoca dores nos olhos, enjoos e vômitos, visão embaçada, olhos vermelhos, dificuldade de ver no escuro e halos em volta de luzes.

Diagnóstico precoce preventivo

Portanto, para evitar os danos irreversíveis provocados pelo Glaucoma, o diagnóstico precoce é fundamental. Desde consultas periódicas regulares, com exames de paquimetria corneana e a avaliação do campo visual, mas também medida da pressão e conscientização sobre a doença. Veja outros exames importantes:

Exame de fundo de olho: avaliação do nervo óptico 

Tonometria:  medida da pressão intraocular

Campimetria manual e computadorizada– Controle do glaucoma

Gonioscopia– Classificação do glaucoma

Teste provocativo para glaucoma

Ultra-sonografia biomicroscópica– avaliação do glaucoma de ângulo estreito 

Análise computadorizada de papila e/ou de fibras nervosas  

Curva tensional diária – confirmação diagnóstica nos glaucomas 

Tratamentos

Desta forma, se não for tratado a tempo, pode levar ao dano permanente do disco óptico, que é a parte do nervo óptico no fundo do olho. O que pode levar a perda da visão de forma irreversível.

Pode ser tratado com medicamentos, colírios, laser ou cirurgia. A avaliação do método mais indicado para cada caso é feita pelo Oftalmo. As soluções podem ser combinadas para um tratamento completo, assim como laser e/ou cirurgia. O de ângulo aberto é tratado com colírios que controlam a pressão intraocular. Já de ângulo fechado, procedimento a laser ou cirúrgico (trabeculectomia).