Cirurgias refrativas: principais dúvidas respondidas!
Saiba mais sobre cirurgias refrativas: indicações, recuperação, riscos, entre outros detalhes.
Miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia são problemas refrativos que podem ser corrigidos por meio de uma cirurgia rápida e eficaz.
São chamados de erros refrativos porque estão relacionados com à refração da luz para formar as imagens no olho. Irregularidades prejudicam o foco e por isso a cirurgia remodela a córnea, ajustando o foco, para tornar a visão melhor, corrigindo os problemas simultaneamente.
Qualidade de vida e independência são os principais benefícios da cirurgia. Óculos e lentes, na maioria dos casos, podem ser eliminados, deixando o paciente mais confortável, com uma visão mais nítida e de qualidade.
Indicação
Pessoas com mais de 18 anos podem fazer a cirurgia, contanto que seja recomendada pelo oftalmologista após uma série de avaliações.
É necessário não ter contraindicações, desde doenças oculares como ambliopia, herpes ocular, ceratocone, glaucoma ou doenças sistêmicas como diabetes, artrite reumatoide e doenças autoimunes. Pois esses problemas podem comprometer a cirurgia, com riscos de inflamação, cicatrização e outras complicações. Também não pode estar gestante.
E principalmente o diagnóstico completo da saúde ocular, avaliando a acuidade visual, condições da córnea (espessura e formato), pressão ocular e estabilidade da refração no último ano (grau).
Geralmente a cirurgia pode ser feita em pessoas que têm até no máximo 10 graus de miopia e 6 graus, hipermetropia e astigmatismo.
Para isso existem exames fundamentais de refração, topografia da córnea, paquimetria, mapeamento da retina, e em casos de cirurgia personalizada, a aberrometria. Podem ser solicitados outros exames a depender de cada paciente.
Como funciona?
Existem técnicas cirúrgicas a laser diferentes. O que muda é a variação na forma de aplicação da tecnologia. São procedimentos sofisticados e minimamente invasivos, realizados com colírios anestésicos, sem internação ou pontos cirúrgicos.
A duração do procedimento é de em média 15 a 20 minutos.
MIOPIA: remoção do tecido na região central da córnea, tornando-a mais plana.
HIPERMETROPIA: remoção do tecido na região periférica da córnea, aumentando a curvatura.
ASTIGMATISMO: remoção do tecido em diferentes áreas igualando as curvaturas corneanas.
Recuperação
A recuperação é indolor e o tempo varia para cada método. Na LASIK, a visão já está próxima de 100% no dia seguinte. Já a PRK, demora semanas, com sensação de desconforto e visão embaçada nos primeiros dias.
Sintomas pós-operatório
São comuns alguns sintomas passageiros, que duram pouco tempo, em média dois dias. O desconforto visual, inchaço nas pálpebras, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos, vermelhidão e visão embaçada, por algumas horas apenas. É possível que o paciente tenha também sensibilidade à luz, ardência, olho seco e dificuldade de ver à noite, temporariamente.
Complicações e riscos
Como em qualquer processo cirúrgico existem riscos e complicações. Embora muito raros, podem ocorrer problemas de cicatrização ou infecção da córnea.
Na LASIK, caso o paciente esfregue ou bata o olho no pós operatório imediato, pode haver deslocamento do flap, com dobras e pregas. è possível realizar a correção parcial.
Na PRK, se o paciente ficar exposto ao sol pode haver formação de Haze (cicatriz no local do tratamento).
Cuidados
O repouso por uma semana é fundamental. Sempre recomenda-se o cuidado de não esfregar ou bater os olhos. Além da medicação ser usada rigorosamente nos horários prescritos.
O uso de óculos com proteção UV é muito importante. E não é recomendado mergulho ou uso de maquiagem para evitar infecções.
Os erros refrativos estão entre as principais causas de deficiências visuais (principalmente entre crianças)! É a doença ocular de maior prevalência mundial e atinge mais de 14 milhões de pessoas no Brasil.
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