Saiba tudo sobre trombose ocular
A trombose ocular (trombose retiniana ou ainda obstrução venosa de retina) é um problema sério que provoca obstrução das veias na retina. Essa disfunção vascular ocorre geralmente com a formação de um coágulo que interrompe o retorno do sangue para o corpo. É uma causa frequente, responsável por casos de cegueira no mundo.
A retina é bem vascularizada pois está repleta de células neurológicas que recebem nutrientes através do sangue arterial, e depois o sangue retorna pelas veias. Com o bloqueio causado pela coagulação, o sangue não tem pra onde fluir e extravasa, causando edema e hemorragias.
Os sintomas podem variar de acordo com os tipos de trombose ocular, mas geralmente são sinais súbitos e sem dor, que envolvem embaçamento e manchas na visão, defeito no campo visual e perda da visão gradativamente (pode ser parcial, periférica, central ou total).
O distúrbio na circulação sanguínea pode provocar complicações como formação de novos vasos frágeis que causam hemorragia, glaucoma neovascular e descolamento da retina.
Tipos
Os tipos estão relacionado a área afetada, entupimento da veia central ou de seus ramos venosos. A oclusão da veia central da retina bloqueia a drenagem de sangue que lesiona os vasos, deixa artérias rígidas e causa a perda súbita da visão. Já a oclusão de ramo da veia central da retina é a obstrução dos ramos que afeta uma parte da retina apenas e provoca uma mancha escura na visão e/ou redução do campo visual.
Causas
Várias causas podem levar ao surgimento dessa doença. Normalmente surge após 60 anos, mas pode ocorrer em outras idades. Hipermetropia e glaucoma podem ser fatores de predisposição para surgimento da oclusão central por exemplo.
Os fatores de risco envolvem histórico de colesterol alto, hipertensão, diabetes, doenças arteriais, cardíacas, lúpus, entre outras. Até mesmo o histórico familiar de diabetes e doenças que afetam a circulação, por exemplo.
Consultas regulares ajudam na prevenção da trombose ocular. Precisa ser diagnosticada o quanto antes e acompanhada com frequência, pois pode levar à cegueira. O diagnóstico é feito com uma série de exames, com oftalmoscópio, mapeamento da retina, angiofluoresceniografia, tomografia de coerência óptica (OCT), entre outros a depender de cada caso.