Glaucoma na infância - Dr. Hilton Oliveira
SEG - SEX: 8:00h - 17:00h Sábados e Domingos - Fechado
Seg. Sex. 8h - 17h
R. Dr. Mascarenhas, 249 - Campinas
Image Alt

Dr. Hilton Oliveira

Glaucoma na infância

Apesar do Glaucoma atingir pessoas com mais de 40 anos, existem outros tipos da doença que podem acometer pessoas de diferentes idades. O glaucoma também pode ser congênito, ocorrendo desde o nascimento e afetando bebês. O Glaucoma Pediátrico é uma doença grave, que potencialmente pode levar à cegueira. A causa  está relacionada à malformação do sistema de drenagem do globo ocular (glaucoma primário).  Geralmente se manifesta até os 6 meses, mas pode surgir até os 2 anos.

Já o glaucoma secundário, é causado ou associado a doenças que provocam aumento da pressão intraocular nas crianças: síndromes como a de Axenfeld-Reiger, Sturge-Weber, neurofibromatose, até outras condições como uso crônico de esteróides, trauma, niridia ou remoção de catarata infantil. 

O glaucoma infantil é raro (1 em 10.000 nascimentos), apenas 10% dos casos de glaucoma congênito primário são herdados. 

A criança geralmente tem intolerância a ambientes com intensa luminosidade tanto natural quanto artificial. Além da sensibilidade à luz, os principais sintomas envolvem lacrimejamento, córnea azulada e tamanho dos olhos assimétrico, com córneas grandes. 

Blefaroespasmo

É a condição ocasionada pela contração excessiva da musculatura ao redor dos olhos resultado da irritação constante da superfície ocular e da reação intensa à luminosidade.

Modificação do brilho dos olhos

A pressão dos olhos quando está alta em crianças, especificamente até os 3 anos, pode levar ao aumento do globo ocular e modificação da cor ou brilho dos olhos.

São necessárias inúmeras avaliações para o diagnóstico preciso, como exame de refração, do fundo do olho, análises da córnea, do comprimento do olho, pressão intraocular e o ângulo de drenagem (gonioscopia). Nas crianças maiores avalia-se também o nervo óptico e é feita a tomografia de coerência óptica (OCT) para medir a progressão da doença.

É uma doença de difícil controle. O tratamento varia,  medicamentoso ou cirúrgico, a depender de cada caso. O acompanhamento deve ser feito pela vida toda, e o monitoramento regular é fundamental para evitar a progressão da doença, perda da visão e conseguir melhores resultados com o tempo.

Fontes: SBG (Sociedade Brasileira de Glaucoma) e Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP)