Retinoblastoma - Dr. Hilton Oliveira
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Dr. Hilton Oliveira

Retinoblastoma

Neste mês de setembro se marca o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma (18). Um momento de alerta para a conscientizar sobre a doença e a importância do diagnóstico precoce que aumenta as chances de preservar a visão da criança e curar a doença.

O retinoblastoma é um tipo raro de câncer ocular que é mais recorrente em crianças e mais comum nas com menos de 3 anos. Ele representa 3% dos cânceres infantis (uma média de 400 casos por ano).

Tipos

Grande parte dos casos são unilaterais, ou seja, afeta um olho só. São cerca de 60% e 75% são esporádicos, quando uma célula sofre mutação e se multiplica rapidamente, afetando crianças com mais de 1 ano de idade. Os demais casos são hereditários (1 em cada 3 casos) e a mutação ocorre num gene presente em todas as células de seu corpo, herdada geneticamente, se desenvolvendo antes de 1 ano de idade.

Há também os casos bilaterais, que atingem os dois olhos, também hereditário. É possível ocorrer o trilateral, quando além dos dois olhos, o tumor está nas células nervosas do cérebro.

Sintomas

O reflexo branco na pupila (olho de gato) é um dos sinais principais da doença (leucocoria). Percebida em fotos com flash, a pupila fica branca e opaca com o reflexo da luz, diferente do reflexo vermelho que é normal. 

Também, outros sintomas comuns são estrabismo, com a alteração da posição dos olhos, dificuldade visual, dor ocular, globo ocular maior que o normal e ambliopia (olho preguiçoso).

Por se tratar de um problema genético, a prevenção envolve o diagnóstico a tempo para tratamento da doença, evitando sua evolução. Por isso é importante que os pais fiquem atentos aos sinais e mantenham o acompanhamento oftalmológico regular também.

A avaliação em consultório é fundamental, com o conhecido ‘teste do olhinho’ (ou Teste do Reflexo Vermelho -TRV), essencial para o diagnóstico do retinoblastoma, e também o exame de fundo de olho, além de ultrassonografia do globo ocular e ressonância magnética das órbitas oculares. 

Fontes: FIOCRUZ / Ministério da Saúde