Alergia nos olhos: descubra os tipos, sintomas e riscos!
As alergias oculares atingem muitas pessoas e podem se agravar se não forem tratadas. Além disso são um fator de risco para o ceratocone. Descubra os tipos e sintomas comuns desse problema!
As alergias oculares são respostas do sistema imunológico a substâncias alérgenas (que podem ser diversas). A região dos olhos é acometida por esse processo alérgico, afetando tanto a membrana mais externa, a conjuntiva, quanto pálpebras e córnea.
Normalmente as alergias são causadas por poeira e ácaros, por exemplo. Pessoas com rinite alérgica têm maior propensão a sofrer com alergia oculares, pela predisposição do organismo. Outros fatores também podem desencadear alergia, como pólen, fumaça, maquiagens, medicamentos e alimentos.
30% dos brasileiros sofrem com alguma alergia, segundo a OMS. A alergia ocular atinge de 15% a 20% da população, aponta o CBO. São aproximadamente 7 em cada 10 alérgicos que têm manifestações nos olhos, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI).
Sintomas das alergias oculares
A irritação nos olhos provocada pela alergia é acompanhada geralmente de sintomas como coceira, ardência, olhos vermelhos e lacrimejamento. As pálpebras podem ficar inchadas, assim como os bolsões abaixo do olhos. Pode até provocar fotofobia!
Em quadros leves (98% dos casos), não há alteração da visão e os sintomas não são muito incômodos. Já em grau moderado ou grave, existe maior sensibilidade e comprometimento da visão. Os sintomas podem variar, a depender da causa e do diagnóstico. Existem diferentes tipos de problemas decorrentes das alergias oculares. Confira!
Conjuntivites
A conjuntivite é o tipo mais comum de alergia ocular. Ela pode ser de vários tipos: alérgica Aguda ou Sazonal, relacionada à rinite ou asma, e dura pouco tempo, e a Perene que melhora e piora constantemente de acordo com a exposição ao alérgeno.
Ou pode ser crônica: Atópica, associada a dermatites ou asma; Primaveril ou Vernal, que é mais grave. Essa última está associada a dermatites, rinite e outras manifestações alérgicas. É mais frequente nas estações da primavera e verão. Outro tipo comum é a Papilar Gigante, relacionada ao uso de lentes de contatos ou traumas oculares.
Mas o que isso tem a ver com o ceratocone?
Tudo! Além do desconforto, a coceira presente na maioria do quadros provoca grande pressão sobre a córnea, podendo modificar sua curvatura e levar ao desenvolvimento do ceratocone (ou agravamento). Pode ocorrer a piora da visão, com alteração do grau até mesmo ceratite, uma lesão na córnea.
Por isso, segura essa coceira aí!
A conjuntivite atópica e primaveril têm risco maior pois a córnea pode ser afetada pela ceratite. No tipo papilar, o comprometimento pode ser maior em casos graves, com lesões como a úlcera em escudo.
O diagnóstico oftalmológico é muito importante não só para o alívio dos sintomas, mas para evitar complicações. Se não houver o diagnóstico correto e tratamento adequado outras complicações podem surgir como: síndrome do olho seco, blefarite, glaucoma, entre outros.
Outro cuidado é para não confundir com inflamações infecciosas, que podem ser virais ou bacterianas. Na conjuntivite alérgica, a coceira é preponderante, já na infecciosa, é a secreção. A infecciosa é contagiosa e alérgica não. Na alérgica há formação de papilas e na infecciosa folículos. Só o médico oftalmologista pode diagnosticar!
O Dr. Hilton Oliveira aponta que o risco de automedicação é outro ponto importante para se atentar. O uso indiscriminado de colírios pode agravar a alergia, provocar glaucoma, catarata e até favorecer o surgimento de uma infecção.
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