Calázio x terçol: diferenças e cuidados - Dr. Hilton Oliveira
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Dr. Hilton Oliveira

Calázio x terçol: diferenças e cuidados

Sabe aquele carocinho no olho? Ele pode indicar algum problema oftalmológico. O mais conhecido é o terçol, só que existe também o calázio que é similar porém são processos diferentes, um é uma inflamação e outro uma infecção.

O terçol costuma incomodar, sensação de corpo estranho, provocar dor, deixa a pálpebra inchada, olhos lacrimejando e fotofobia (sensível à luz). Diferente da conjuntivite que é viral, ele é uma inflamação bacteriana (folículos ciliares infectados por estafilococo) que provoca obstrução das glândulas sebáceas, criando acúmulo de pus.

Ele pode ser causado por coçar olhos com mãos sujas, uso de maquiagens, estresse e alterações hormonais, por exemplo. Geralmente pode desaparecer naturalmente em uma semana em casos mais simples e externos. Já o interno pode ser mais sério e precisa de acompanhamento que pode requerer uso de antibióticos e outras medicações.

Quando não é uma infecção, não dói e nem aumenta muito de tamanho, pode ser um hordéolo (na região externa da pálpebra) ou calázio (região interna da pálpebra) que pode ter sintomas similares ao terçol e até deixar a visão turva. Nesses casos são aumentos de glândula sebácea causados por uma obstrução.

Os calázio podem demorar algumas semanas para desaparecer e o médico oftalmologista pode recomendar compressas quentes.

Já a blefarite, que afeta as bordas das pálpebras, pode estar relacionada com calázio e hordéolos, como consequências deste problema. A blefarite é uma inflamação das pálpebras causada pelo mau funcionamento das glândulas sebáceas. Pode ser  infecciosa (bacteriana, fúngica ou viral) ou não (seborreica). O distúrbio provoca coceira, irritação, inchaço, vermelhidão, queimação, lacrimejamento, oleosidade, queda dos cílios, descamação, sensação de areia e sensibilidade à luz.

Confira outros aspectos importantes desses problemas

– O terçol não é contagioso.

– Não pode espremer nem mexer!

– Não use colírios por conta própria!

– Procure um oftalmo para avaliar e indicar o tratamento correto.

– Se não for tratado pode evoluir para complicações.