Pupila e curiosidades - Dr. Hilton Oliveira
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Dr. Hilton Oliveira

Pupila e curiosidades

Primeiro é preciso saber que a pupila está localizada atrás da córnea e na frente o cristalino, bem no centro da íris (a parte colorida). Mas como funciona a pupila? A pupila se dilata ou contrai para regular a quantidade de luz que entra na retina e assim podemos enxergar melhor. No ambiente escuro, elas aumentam de tamanho para entrar mais luz  e no ambiente claro reduzem de tamanho para entrar menos luz (evitando que lesione a retina).

Confira algumas curiosidades e informações sobre a pupila:

O amor e a pupila

Quando olhamos para a pessoa amada o nosso olho reage, você sabia? Pois é! A pupila pode aumentar em até 40% o seu tamanho. Tudo porque ativamos o sistema nervoso que controla a dilatação da pupila, liberando adrenalina.

Por que dilatamos a pupila?

Para realizar alguns exames é necessário dilatar a pupila com alguns colírios. Quer saber por que?  Pois é, com a pupila pequena não dá pra ver direito o fundo do olho, então com ela dilatada, o diâmetro fica maior e aí o Oftalmologista consegue avaliar melhor o olho. As substâncias dos colírios atuam nos músculos responsáveis pela dilatação da pupila. Outro efeito é a redução da capacidade de foco da visão (acomodação ocular), assim fica paralisada e torna melhor o exame. O efeito dos colírios pode demorar de algumas horas a uns dois dias.

Alterações na pupila

As pupilas sofrem alterações no seu aspecto de acordo com diversos fatores, como nossas condições emocionais e de saúde. A visão é responsável por 85% das informações processadas no cérebro e devido a essa conexão, se reflete no aspecto da pupila por exemplo. Elas mudam quando mentimos, nos esforçamos pra nos concentrar, sentimos dor ou excitação. 

A pupila dilatada pode até ser normal em ambientes escuros e resultado do uso de colírio na realização dos exames. Dores intensas, estresse, tensão, ou choque podem causar um efeito temporário também. Porém quando não voltam ao normal, não reagem a estímulos luminosos pode ser sinal de algo mais grave.

As características das pupilas podem indicar se tem algo de errado com as atividades cerebrais, como falta de oxigenação, aneurisma e traumatismos. Tudo depende do grau de dilatação, contração ou falta de reação das pupilas. E se elas forem desiguais indicam distúrbios de saúde e precisam da avaliação médica. Veja abaixo:

Pupilas midriáticas

Esse é o nome para quando ocorre uma dilatação prolongada da pupila e não relacionada ao funcionamento normal do organismo. Essa alteração de tamanho está relacionada a mudanças no sistema nervoso, provoca alterações na resposta do olho à luz e a pupila afetada continua dilatada em exposição à luz. Geralmente é assintomática mas pode manifestar visão embaçada, forte sensibilidade à luz e até dor.

Pode indicar redução da quantidade de oxigênio no cérebro ou outros danos e ser causada por traumas, lesões cerebrais, medicamentos, drogas ou outros distúrbios de saúde. Por isso que casos de acidente verifica-se o estado das pupilas para indicar se há traumatismo craniano, por exemplo.

Pupilas mióticas

É o oposto da midriática, ao invés de dilatar há uma redução no tamanho das pupilas.

Pupilas anisocóricas

Normalmente as pupilas apresentam o mesmo tamanho (isocóricas). Porém quando elas têm diâmetros desiguais, tornando-as assimétricas, ou seja, cada pupila de um tamanho, são chamadas de anisocóricas. Pode ser uma condição normal, fisiológica (que ocorre em 20% das pessoas) ou pode ser patológica e está associada a traumas ou tumores cerebrais, AVC, meningite, inflamações oculares, convulsões, medicamentos, entre outros fatores. Nesses casos pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, visão alterada, etc.

Policoria

É uma condição genética rara e ocorre quando existem mais de uma pupila na íris do olho. Não costuma afetar a visão gravemente, pode causar fotofobia e leves alterações na acuidade visual, como na nitidez das imagens.

Existem também outras anormalidades no formato ou na função da pupila que são casos raríssimos e condicionados a questões genéticas, outros distúrbios e síndromes. Somente o médico oftalmologista poderá avaliar.