Moscas volantes?
Se você ainda não sabe o que é, leia nosso texto sobre esse problema oftalmológico!
A sensação de que há moscas na visão é um sintoma chamado de moscas volantes. São pontos escuros ou manchas na visão que incomodam. Você sabia que esse é um termo em latim que na Roma antiga era usado para descrever esse problema oftalmológico?! Pois é, muscae volitantes!
Podem ser percebidos como filamentos (parecidos com teias de aranha) flutuando na visão e você pode notar melhor se olhar para uma parede vazia e em situações de alta luminosidade. As moscas volantes podem surgir devido ao envelhecimento, de forma natural ou podem ser sinal de alguns problemas oculares e em casos graves pode levar à cegueira.
O problema ocular afeta o humor vítreo, que é um gel que preenche o globo ocular, que conserva o formato do olho e protege a retina. Então fragmentos de tecido, proteínas ou partículas desse fluido condensam e se soltam da retina (grumos) ficam flutuando na cavidade ocular. Quando a luz passa por esses grumos, gera sombras na retina provocando o efeito das moscas volantes.
Porém, outro efeito perceptível na visão que pode indicar gravidade do problema, são os flashes luminosos. Isso porque podem estar relacionados a alterações na retina e descolamento de vítreo.
A liquefação do vítreo ocorre com o envelhecimento e vai perdendo a consistência gelatinosa e ficando mais líquido. Além das moscas volantes e flashes luminosos há a sensação de olhos pesados. Esse distúrbio precisa ser acompanhado para que não ocorram complicações e agravamentos, evoluindo para um descolamento da retina e rasgos na retina.
Podem ocorrer oclusão de veia da retina e hemorragias em alguns casos e também as moscas volantes podem indicar inflamação ocular como uveítes, com sintomas como coceira, inchaço e vermelhidão.
Os riscos aumentam com o envelhecimento, após os 50 anos e também são fatores de risco alta miopia, inflamação ocular e problemas na retina. Somente o oftalmologista podem identificar o problema e diagnosticar corretamente por meio de exames de fundo de olho e mapeamento de retina, por exemplo.
Geralmente os tratamentos são indicados para casos mais graves, como rasgos na retina, tratados com laser ou outro método cirúrgico.